O instrumento, batizado de Biblioteca Mundial da Ciência, ou World Library of Science – WLOS, é fruto da parceria entre a Unesco, a revista científica Nature e o laboratório farmacêutico Roche. Os vídeos são produções da Nature Education, divisão de educação da Nature.
Inicialmente, foram disponibilizados nos site 25 livros em formato e-book, cerca de 300 artigos e 70 vídeos e animações.
O site possui uma ferramenta para que os professores possam montar salas de aula virtuais. Também estão disponíveis alguns recursos como a Scitable (a plataforma de conteúdos livres da Nature), originada a partir da maior parte dos recursos utilizados para alimentar a biblioteca da Unesco.
"O mundo necessita de mais ciência e cientistas para enfrentar os desafios atuais", indicou a diretora geral da Unesco, Irina Bokova, que pediu "uma educação científica mais apropriada e acessível".
Com este instrumento, a Unesco pretende favorecer a igualdade de oportunidades, melhorar a qualidade do ensino, reforçar a ciência e a educação, promover o uso de conteúdos educativos de livre acesso e fomentar a criação de comunidades de estudantes e docentes.
Os objetivos certamente são nobres. Mas, além deles, é importante refletir também que, ao lançar a Biblioteca Mundial da Ciência como uma plataforma de livre acesso à informação e de incentivo à aprendizagem compartilhada, a Unesco está indicando claramente uma nova tendência e direção para a educação em ciência.
Fica cada vez mais evidente que as escolas terão que se adaptar aos novos meios de comunicação e aprendizado. Pois a melhor escola não será aquela que oferecer melhor material didático, mas sim aquela que tiver professores competentes, capazes de se valer da informação amplamente disponível, para ensinar os alunos a pensar e agir com base nela. Ou, nas palavras da Unesco, capazes de formar alunos competentes o bastante para enfrentar desafios econômicos, sociais e ambientais, em uma cultura de paz e colaboração.
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